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Prisioneiros palestinos que devem ser libertados por Israel como parte do acordo de cessar-fogo em Gaza foram transferidos para centros de detenção no sul do país neste sábado (11).
Um porta-voz dos serviços prisionais de Israel disse que os detentos foram levados para complexos de deportação nas prisões de Ofer e Ketziot.
Lá, eles aguardam instruções do “escalão político”, disse o porta-voz.
O Ministério da Justiça israelense publicou na sexta-feira os nomes de 250 prisioneiros palestinos detidos em prisões israelenses e com previsão de libertação.
A lista indica que 142 dos prisioneiros serão deportados. Os demais retornarão para a Cisjordânia ou para Jerusalém Oriental.
Entenda os termos do acordo entre Israel e Hamas
O que foi acordado: A primeira fase do plano de cessar-fogo incluirá a libertação de todos os reféns, a retirada das tropas israelenses de Gaza para uma linha previamente definida e a libertação de alguns prisioneiros e detentos palestinos.
Trump também anunciou a criação de um “conselho de paz” para manter um fim duradouro ao conflito na região.
O que permanece desconhecido: Ao anunciar o acordo, nenhuma das principais partes abordou pontos-chave do plano, incluindo o desarmamento do Hamas e a futura governança de Gaza.
Três fontes israelenses disseram que o grupo palestino pode não saber a localização ou não conseguir recuperar os restos mortais de alguns dos 28 reféns restantes.
Reconstrução da Faixa de Gaza: Trump afirmou que países do Oriente Médio ajudarão na reconstrução do território palestino, mas não ofereceu mais detalhes.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a agência “aumentará a entrega de ajuda humanitária sustentada e baseada em princípios, e avançaremos nos esforços de recuperação e reconstrução em Gaza”.



























