Israel lançou um ataque terrestre expandido à Cidade de Gaza nesta terça-feira (16), desafiando a condenação internacional, enquanto palestinos fugiam em ondas da maior área urbana do enclave em meio a bombardeios crescentes.
A esperada incursão começou nos arredores da cidade, de acordo com autoridades, onde as forças israelenses intensificaram seus ataques aéreos e a destruição de torres altas na semana passada.
“Gaza está em chamas”, escreveu o Ministro da Defesa, Israel Katz. Ele afirmou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) estavam “atacando a infraestrutura terrorista” e trabalhando para garantir “a libertação dos reféns e a derrota do Hamas”.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que Israel está em um “estágio crítico” da guerra, ao atacar a Cidade de Gaza, que seu governo considera um dos últimos redutos do Hamas.
O ataque ocorre em um momento em que as Nações Unidas e outros alertam que o ataque agravará uma crise humanitária já grave, com partes de Gaza oficialmente declaradas em estado de fome.
Aproximadamente 1 milhão de pessoas — quase metade da população do território — vivem na Cidade de Gaza e arredores.
Israel tentou forçar a evacuação da população local, mas as Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que apenas cerca de 40% da população saiu até o momento, números que não pode se confirmar de forma independente.



























