A autorização para a perfuração de um poço exploratório de petróleo e gás na Margem Equatorial, anunciada pelo Ibama, é um passo importante para o Brasil. Essa etapa é para estudar o que existe no subsolo e tirar dúvidas técnicas. Com esses dados, o país decide melhor. Tudo com licença ambiental e regras claras.
Faço um reconhecimento ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Ele defendeu esse tema com calma, diálogo e técnica, sempre com respeito ao meio ambiente. Esse tipo de liderança faz diferença para o Brasil planejar bem.
O que muda na prática. Quando o país conhece suas reservas, planeja melhor a oferta de energia. Isso ajuda a dar estabilidade no preço dos combustíveis. Diesel mais estável significa frete mais previsível, custo menor para quem produz e mais segurança para quem trabalha.
Em Mato Grosso, isso pesa muito. Nosso estado percorre longas distâncias para escoar safra e gado. O preço do diesel mexe com a vida do produtor, do caminhoneiro e do comércio. Se o Brasil tiver mais previsibilidade na energia, a tendência é reduzir oscilações e dar mais tranquilidade para todos.
Isso afeta inclusive a nossa Cáceres, cidade onde nasci, município que tem vocação logística e está em área de integração com a Bolívia. Energia mais estável no país ajuda a melhorar o ambiente de negócios e pode favorecer serviços e armazenamento. É uma relação indireta, mas positiva, dentro de um planejamento nacional mais previsível.
O meio ambiente continua no centro. Explorar de forma responsável é obrigação. O Pantanal e nossos biomas precisam de cuidado máximo. Qualquer obra de logística ou transporte deve seguir a melhor ciência e as regras de proteção. Desenvolvimento e preservação podem andar juntos.
A transição energética segue firme. O Brasil é forte em etanol, biodiesel, eólica e solar. Isso vai crescer. Conhecer o petróleo e o gás não atrapalha. Ajuda a planejar a mudança com segurança e sem sustos. Em Mato Grosso, essa combinação é positiva. Dá previsibilidade para investir e melhora a logística.
Meu compromisso é acompanhar tudo de perto. Vou cobrar rigor ambiental, transparência e contrapartidas sociais para que os benefícios cheguem na ponta, onde as pessoas vivem. A decisão na Margem Equatorial não é o fim. É o começo de um ciclo com mais ciência, proteção dos biomas e qualidade de vida para a população.
*Senador José Lacerda (PSD-MT)*






















