À CPMI, Virgílio destacou que a investigação em que é citado ainda está em andamento. “Não sou indiciado, não sou réu, muito menos condenado”, destacou.
O relator da CPMI, Alfredo Gaspar (União-AL), questionou o porquê de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, ter estado em reunião com membros do Ministério da Previdência e do INSS, mas ele não soube responder.
Gaspar ainda questionou aumento do patrimônio estimado em quase R$ 18 milhões de Virgílio identificado pela investigação. O depoente afirmou que “não procede”, mas preferiu optar pelo silêncio e não justificar.
Depoimento
Virgílio está entre os servidores afastados após operação deflagrada pela PF (Polícia Federal) e a CGU (Controladoria-Geral da União), em abril deste ano, para apurar descontos em aposentadorias e pensões. Também nesta quinta a CPMI ouviu a empresária Thaisa Hoffmann Jonasson, esposa de Virgílio.
Segundo investigação, Virgílio teria ratificado um entendimento técnico que levou ao desbloqueio em lote de benefícios para descontos associativos a pedido da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), uma das entidades envolvidas no caso.
A investigação da PF aponta que a esposa de Virgílio e empresa teriam recebido valores milionários de empresas ligadas a Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. Há repasses suspeitos ligados a outros familiares.
Requerimentos que embasaram a convocação apontam que relatórios de investigação indicam que Virgílio Filho teria recebido quase R$ 12 milhões de empresas intermediárias e supostamente criadas para operar o esquema.





























