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As finanças públicas do Brasil tiveram desempenho melhor que o esperado em agosto, com os níveis de dívida permanecendo estáveis e o déficit primário ficando abaixo das previsões, mostraram dados do Banco Central nesta terça-feira.
A dívida bruta do setor público da maior economia da América Latina ficou em 77,5% do Produto Interno Bruto (PIB), inalterada em relação ao mês anterior, enquanto economistas consultados pela Reuters esperavam que a proporção subisse para 78,0%.
De acordo com o banco central, a alta conta de juros do mês — normalmente um fator que eleva a dívida — foi compensada pelo crescimento nominal do PIB, pelos resgates líquidos da dívida e pelo impacto da valorização da moeda.
O setor público registrou um déficit primário de 17,26 bilhões de reais (US$ 3,24 bilhões) em agosto, menor que o déficit de 21 bilhões de reais projetado na pesquisa da Reuters e abaixo do déficit de 21,43 bilhões de reais registrado um ano antes.
Como resultado, o déficit primário acumulado em 12 meses caiu para 0,19% do PIB em agosto, de 0,22% em julho.
O saldo orçamentário nominal, que inclui o pagamento de juros, apresentou déficit de 91,52 bilhões de reais no mês, também menor que os 95 bilhões de reais projetados pelos economistas na pesquisa.
Em 12 meses, o déficit nominal atingiu 7,81% do PIB, abaixo dos 7,85% do mês anterior.
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